quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Escola adverte alunos da proibição de celulares


Foto: eletromendes.com.br(Google.com.br)


A direção da escola Lucy Corrêa irá informar aos alunos nesta semana que fica terminantemente proibido o uso de aparelhos celulares no interior da escola. A medida está baseada na Lei Nº 7.269 de 6 de maio de 2009.

Contudo, antes mesmo da escola utilizar uma ação mais normativa, o corpo técnico procurou contornar a situação diante de inumeras reclamações de alunos e professores quanto ao uso indiscriminado dos aparelhos eletronicos, que durante as aulas, tem atrapalhado a concentração da comunidade escolar.

Sendo assim, diante da ineficiencia dos pedidos aos alunos que teimam em usar tais aparelhos, a escola lança mão da medida legal proibindo o uso com possíveis aplicações de medidas administrativas aos alunos reincidentes.

5 comentários:

Anônimo disse...

eu apoio o ( não uso dos celulares ) durantee !! as aulas ou em momentos q atrapalhem em algum trabalhoo .. ou coisa do tipo , mas não usar de forma alguma acho uma atitude meio brusca de mais , pq não se usa celulares absolutamente p/ escutar músicas .. ou brincar , mas quando um aluno precisa , em alguma coisa de importância não vai poder usar o celular

2 de novembro de 2009 às 01:39
Anônimo disse...

e eu li a LEI e diz que o aluno é proibido de usar celular [ dentro da sala de aula ou em locais que houver aula fora desse ambiente (sala)] isso , é a escola está proibindo no seu interior , sendo assim na escola toda !!

Obrigado ..

2 de novembro de 2009 às 01:44
Anônimo disse...

deveria ser proibido DENTRO DA SALA de aula, não FORA. todo mundo precisa de celular (eu não vivo sem o meu), até os professores. a maior parte dos alunos usa seu celular para escutar musicas e tirar fotos dos colegas! isso não deveria ser proibido pois é uma diversão no intervalo e nos horários vagos.

16 de novembro de 2009 às 13:25
Celso Costa disse...

De que adianta lançar uma campanha contra o uso de celular na sala de aula, se os própios professores deixam os seus ligados...

A educação tem que começar pelos professores. Ele tem que ser o exemplo a ser dado.

18 de novembro de 2009 às 20:37
ivancnasc disse...

ESTUDANTES PARAENSES: OS CRIADORES DA SALA DE BATE-PAPO
OU
PROIBIR APARELHO ELETRÔNICO NA SALA DE AULA, ACHO, TER MUITO DE TOLICE
Nascimento, J. B. /UFPA, 05/09
www.cultura.ufpa.br/matematica/?pagina=jbn,

Ante a quase naturalidade com que muitos usam. Essa diversidade de aplicações e até os bilhões de recurso financeiro movimentados por esses meios tecnológicos de transmissão de mensagem, uma pergunta pertinente quase não se faz: onde isso nasceu? Muitos hão de dizer que é apenas atualizações de outros. Entretanto, para educação tal resposta exige exibir um exemplo prático dos que faziam isso, em sala de aula, que é o lócus do educacional, e de forma natural.

Pois bem. Já viajei por muitos lugares do Brasil e convivi com muitos estudantes e atualmente ensino na UFPA e dois fatos chamaram minha atenção. O primeiro foi quando uma aluna trouxe para sala de aula, já que discutiríamos um pouco dos conteúdos da escola primária, um livro que usou quando adolescente. E, ao abri-lo encontrei um ¨bilhetim¨ composto de várias mensagens, ficando visível que cada uma era feita por pessoas diferentes, tal qual encontramos hoje em área de comentários de blogs, etc.

O segundo mini-fato é que já tinha ouvido docente aborrecido por essa história de aluno repassar bilhete no decorrer das aulas. Digo assim, pois nunca antes tinha percebido nada no decorrer das minhas aulas. Como passei observar isto, diversas olhadas deixaram claro que nunca foi um caso isolado, mas um processo historicamente estabelecido. E como nunca ¨interceptei¨ nenhum - diria que alguns corre mais rápidos do que água do rio guamá - não posso acusar haver intenção deliberada de prejudicar o andamento da aula. Credito mais ser crítica pertinente e informações banais.

Nessa hora, o que mais precisa fazer o educador é refletir nos meios que possa transpor isso para ajudá-lo desenvolver os conteúdos. A última coisa a ser feito, pois vai contra a natureza destes, quando isso é o último recurso educativo, é proibir. Aborrecimento por isso nunca tive, pois sempre há coisas piores acontecendo, como alunos falando nos corredores por haver docente faltado, livros de até US$ 60 sendo jogado no lixo, quando na biblioteca quase não há o que precisa, etc. E, acho, essas leis estaduais cassando, mandando diretor caçar, tais aparelhos d(n)a sala de aula ter muito de pernóstico. Mais ainda no Pará, sancionada que foi pela Governadora Ana Júlia (PT) a Lei 7.269, 07/05/09.

E o pernicioso nisso sempre foi a nossa falta de reflexão nos centros de formação docente e que, portanto, não produzimos métodos e processos de integração de tais aparelhos ao cotidiano escolar. Porquanto, tais leis fazem com que ao mesmo tempo, e em muitas das vezes, enquanto nas salas estejam ocorrendo aulas recheadas até de pobreza, um rico aparelho nem vibre no fundo de uma gaveta da secretaria da escola. Pelo contrário, acho que a Seduc-Pa já deveria ter um arquivo com material de interesse escolar para que o aluno pudesse, com a orientação docente, acessar, ler e/ou assistir no visor do seu celular. Assim como, toda vez que faltasse docente, por exemplo, o aluno poderia ir pegar um aparelho na secretaria só para assistir alguns desses.

Ou seja, já que gostam tanto de ¨bilhetar-se¨, não há de aborrecê-los que nos seus aparelhos apareçam alguns que tragam informações de interesse escolar, como do tipo: ¨dois ângulos são ditos complementares quando sua soma é 90º, i.e, x e y são complementares quando x + y = 90º .¨ E, senhores educadores, por favor, não esqueçam que essas crianças vão viver mais intensamente no futuro delas e muito do que farão não é necessariamente o que gostamos hoje, que queiramos ou não.

21 de novembro de 2009 às 11:42

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